terça-feira, 27 de junho de 2017

Brasil assume lugar de destaque no cenário internacional do enoturismo


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A representante do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Ivane Fávero, é a nova presidente da Associação Internacional de Enoturismo (Aenotur)       
Os destinos do chamado turismo do vinho das principais regiões do mundo serão conduzidos por uma brasileira. A mestre em turismo Ivane Fávero foi eleita presidente da Associação Internacional de Enoturismo (Aenotur) e, nos próximos dois anos, estará à frente da entidade como representante do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), ao lado de uma diretoria com membros de países como França, Argentina, Espanha, Uruguai Portugal e Itália. A confirmação ocorreu na última sexta-feira (23), durante o Congresso Europeu de Enoturismo e Assembleia da Aenotur, realizados em Torgiano, na região de Umbria, na Itália.
A ex-secretária de turismo de Bento Gonçalves e Garibaldi ocupava a vice-presidência para a América Latina da entidade e passa a desempenhar o mais alto cargo do enoturismo mundial. “Temos um longo trabalho pela frente no sentido de provermos em conjunto todos os destinos enoturísticos. O objetivo principal da criação da Aenotur é termos uma plataforma única para divulgar esses destinos e o Brasil está inserido neste contexto”, adianta Ivane.      

Ivane lembra que a entidade surgiu em 2014 como resultado do Congresso Latino Americano de Enoturismo, após reuniões com representantes de Portugal e Espanha. “O fato do Brasil estar na presidência da Aenotur nos coloca definitivamente no mapa do enoturismo mundial. Podemos dizer que já somos referência de qualidade na oferta enoturística mundial”, afirma. A nova presidente informa que entre os principais objetivos é qualificar cada vez mais os produtos enoturísticos e ampliar o número de associados. “Me sinto honrada, agradecida pela escolha de todos os membros associados na assembleia, mas também sinto a responsabilidade deste cargo perante o Brasil e os principais destinos enoturísticos do mundo. Precisamos fortalecer cada vez mais este importante segmento que tanto contribui com o desenvolvimento territorial”, acrescenta.
Para o diretor de Relações Institucionais do Ibravin, Carlos Paviani, a eleição de Ivane no cargo de presidente da Aenotur deverá alavancar ainda mais a atividade no Brasil. De acordo com o último Censo Vinícola realizado no país, cerca de 30% das vinícolas tem projetos relacionados ao turismo de experiência. “O Ibravin acredita que investir no enoturismo é agregar valor à produção, atrair novos consumidores e fortalecer toda a cadeia produtiva vitivinícola”, sintetiza.  O dirigente lembra da trajetória de Ivane à frente das secretarias de turismo nos municípios da Serra Gaúcha e, agora, no recém-criado Comitê de Enoturismo do Ibravin, que a credenciam para o cargo. 
A nova diretoria da Aenotur é formada pelo presidente da Rede Europeia de Cidades do Vinho (Recevin), José Calixto, na vice-presidência, e pelo representante da Associação dos Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), Jose Arruda, como secretário geral. Também integram a diretoria as prefeitas das cidades espanholas de Alcázar de San Juan e Cambados, Rosa Melchor e Fátima Abal, respectivamente, o presidente da Iter Vitis France – ONG dedicada ao desenvolvimento do enoturismo na Europa –, Pierre Verdier, o prefeito da cidade portuguesa de Viana do Castelo, José Maria Costa, e o presidente de honra da Città Del Vino – organização que representa as cidades do vinho da Itália –, Paolo Benvenutti. Gonzalo Merino, dirigente da Bodegas Argentinas, e Wilson Torres Chavez, presidente da Associação de Turismo Enológico do Uruguai, representam a América Latina na Aenotur. 
Quem é Ivane Fávero         Ivane Fávero possui graduação em Turismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1991); especialização em Gerenciamento do Desenvolvimento Turístico pela Universidade de Caxias do Sul (2000); mestrado em Turismo pela Universidade de Caxias do Sul (2004), MBA em Planejamento e Marketing do Turismo pela George Washington University (2009) e especialização em Gestão Pública Municipal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012). Foi presidente da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes de Turismo (Anseditur), além de vice-presidente para a América Latina da Aenotur. Atua nas áreas de gestão do turismo, planejamento, políticas, turismo rural e turismo sustentável.



Texto: Assessoria de Impressa Ibravin

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Livro: Paisagens do Vinhedo Rio-Grandense recebe prêmio da OIV


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O meu está assim...todo marcado...muito aprendizado!


Separados pelo Oceano Atlântico, mas unidos pelo amor e respeito à cultura do vinho, Rinaldo Dal Pizzol e Luís Vicente Elias Pastor escreveram a quatro mãos a obra ‘Paisagens do Vinhedo Rio-Grandense’, lançada no dia 27 de junho do ano passado, sem a pretensão de colecionar prêmios. No entanto, o reconhecimento veio naturalmente, diante da originalidade e qualidade da obra. O livro foi premiado pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), com sede em Paris (França), na categoria Vinhos e Territórios.

A reunião de deliberação do Prêmio OIV Júri ocorreu em Sofia, na Bulgária, dia 31 de maio, por ocasião do Congresso Mundial da entidade. Foram conferidos 10 prêmios e oito menções honrosas entre 65 obras de 19 países. Entre os 10 premiados, destaque para países como China, Croácia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália e República Tcheca, além do Brasil com a obra de Dal Pizzol e Pastor.

O livro contém 288 páginas, dividido em 15 capítulos. A obra, do Instituto R. Dal Pizzol, é uma referência nos estudos da paisagem do vinhedo e foi produzida com financiamento do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e conta com o patrocínio de Bradesco, Italínea, Florense, Toniolo Busnello e Concresul, e tem o apoio do Senar e Dal Pizzol Vinhos Finos. Generoso em fotografias, históricas e atuais, o livro permite estimular e suscitar reflexões que possam oferecer diagnósticos corretos e bem fundamentados e, a partir deles, venham propor prognósticos, propostas e soluções para a paisagem cultural do vinhedo.

Rinaldo Dal Pizzol ressalta que atualmente 40% da Serra Gaúcha é coberta por vinhedos, algo que foi acontecendo de forma espontânea pelo povo que passou a cultivar a região. “Seja pela necessidade, seja pelas condições favoráveis, fato é que não há outro lugar que tenha esse tipo de paisagens”, comenta. Para Luís Vicente Elias Pastor é preciso conscientizar os habitantes da zona produtora de uva da Serra Gaúcha dos valores que possui seu território, desde o ponto de vista paisagístico. “Parece-nos imprescindível que os moradores desses espaços reconheçam essas paisagens criadas pelos antepassados e se sintam orgulhosos delas, visto que elas criaram uma identidade específica”, observa. Ao final do livro, Pastor sugere que a paisagem de vinhedos da Serra Gaúcha mereceria ser candidata a ser reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

A organização da obra ficou a cargo da produtora cultural, Dóris Couto, e tem a apresentação da professora Ivanira Falcade da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O prefácio é de Mirian Sartori Rodrigues, diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae/RS), e prólogo de Jorge Tonietto, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho.

OS AUTORES

Rinaldo Dal Pizzol é natural de Bento Gonçalves (RS) e formado em Ciências Econômicas. Desde 1960 foi diretor de empresas do setor vinícola. Presidiu a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra) e foi vice-presidente da Festa Nacional do Vinho, em Bento Gonçalves, e da Festa Nacional do Champanhe, em Garibadi. Atualmente preside o Instituto R. Dal Pizzol, atua como consultor de empresas vinícolas no Brasil e do exterior, é diretor da Dal Pizzol Vinhos Finos. O Instituto é responsável pela recente constituição do Ecomuseu da Cultura do Vinho que abriga entre outros atrativos culturais uma bem organizada coleção ampelográfica privada (de videiras), em campo, com cerca de 400 variedades, museu a céu aberto e sala de exposição de longa duração que estão à disposição dos visitantes.

Luís Vicente Elias Pastor é natural de La Rioja (Espanha), doutor em Antropologia, mestre em Etnologia e licenciado em Filosofia. De 1974 a 1980 foi diretor do Museu Etnográfico de La Rioja. De 1991-2001 foi diretor da Fundação Caja Rioja. De 1998-2000 foi responsável pelo Programa Líder Temático Cultura do Vinho. Foi professor de Antropologia na Universidade Nacional de Educação a Distância, expert em temas de Patrimônio Cultural, autor de diversas publicações sobre patrimônio e turismo, cultura do vinho e turismo do vinho. Professor convidado de várias universidades sobre temas da cultura do vinho. Foi responsável pela documentação e patrimônio cultural das vinícolas R. López de Heredia (Viña Tondonia) en Haro (La Rioja) entre outras atividades.

Fonte texto:Conceito.com

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Arquivo em Cartaz/ Oficina Lanterna Mágica 2017


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Eu fiz este curso no ano passado, foi incrível...realmente faz toda a diferença para quem pretende trabalhar com documentário, cinema de arquivo!!

ARQUIVO EM CARTAZ INFORMA:
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA A OFICINA LANTERNA MÁGICA
Estão abertas as inscrições para a Oficina de Criação de Filmes Lanterna Mágica. A atividade é gratuita, direcionada a candidatos a partir de 18 anos e os interessados têm até o dia 05 de julho para efetuar a inscrição e concorrer a uma das 18 vagas oferecidas. A lista de selecionados será divulgada no dia 7 de julho pelos seguintes canais de informação:
Fique ligado!
Realizada desde 2015, a Oficina Lanterna Mágica tem por objetivo oferecer o conhecimento e as ferramentas básicas para a experimentação cinematográfica. A partir da apresentação de um breve painel de autores e obras do chamado cinema ensaístico e da análise de uma coleção de filmes de arquivo especialmente selecionada para a atividade, os participantes são incentivados a explorar todo o potencial do material através de exercícios de apropriação e ressignificação de sons e imagens na confecção de ensaios em curta-metragem.
Mantendo a fórmula de sucesso das edições anteriores, Lanterna Mágica convidou o documentarista e ensaísta Joel Pizzini para ministrar a atividade. Pizzini, que concorreu ao Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2015 com o curta “Mar de fogo”, assina roteiros e produção de filmes para cinema e TV. Entre outras obras, dirigiu “Olho nu” (2012), documentário sobre o cantor Ney Matogrosso, “Mr. Sganzerla – Os Signos da Luz” (2012), “Anabazys” (2009) e “500 Almas” (2003), Premiado no Festival do Rio, Mar del Plata, Huelva, Brasília e no É Tudo Verdade, também concorreu nos festivais de Veneza e Locarno. Em 2017, seu mais recente trabalho, o curta-metragem “Elogio da Sombra”, foi selecionado para a mostra competitiva do Oberhausen Film Festival, na Alemanha. Além do reconhecimento nacional e internacional de suas obras, Pizzini tem extensa experiência na condução de oficinas e cursos voltados para a criação cinematográfica e a videoarte.
Programada em duas fases distintas, Lanterna Mágica acontece entre 24 de julho e 04 de agosto de 2017, com aulas de 2ª a 6ª feira, das 10 às 13h, no Arquivo Nacional e entre 14 de agosto e 10 de outubro de 2017, quando os alunos terão à disposição os serviços de ilha de edição para a finalização dos curtas-metragens.
Os curtas realizados durante a Oficina concorrerão entre si nas categorias de melhor filme e júri popular, inseridos na grade de programação do Arquivo em Cartaz – Festival Internacional de Cinema de Arquivo, previsto para o período entre 6 a 15 de novembro. A obra premiada na categoria de melhor filme da Mostra Oficina Lanterna Mágica será contemplada com até dez minutos de imagens em movimento do acervo do Arquivo Nacional.
Conheça o regulamento e acesse o formulário de inscrição:
http://cinemasemfronteiras.com.br/site/inscricoes.php


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