quarta-feira, 29 de março de 2017

Safra 2017 Serra Gaúcha...Depois da tempestade...a bonança...











O antigo dito popular se encaixou feito uma luva na Vindima de 2017 na Serra Gaúcha...
"Depois da tempestade vem a bonança."
No ano passado, as condições climáticas desfavoráveis afetaram profundamente os parreirais...A boa notícia é que a Vindima de 2017 deve contabilizar 700 mil toneladas de uvas, ajudando a recuperar o trágico quadro de 2016.

No Rio Grande do Sul, as últimas uvas da safra 2017 devem ser colhidas no início de abril, nas regiões mais altas do Estado. Mas, para a grande maioria dos viticultores, a vindima já está praticamente encerrada. Segundo estimativa da Comissão Interestadual da Uva, aproximadamente 90% do volume produzido para processamento já ingressou nas vinícolas. E, de acordo com projeções feitas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a safra gaúcha deve contabilizar aproximadamente 700 mil toneladas. O total superou a estimativa inicial do setor, de 600 mil toneladas, e representa um aumento de 133% sobre a vindima de 2016.

No ano passado, o Rio Grande do Sul registrou uma quebra histórica, de 57% no volume colhido. O montante atual se aproxima do desempenho de 2015, quando não houve registro de interferências climáticas desfavoráveis. A maior safra registrada no Estado foi a de 2011, com 709,6 mil toneladas.
Apesar do bom desempenho na fase inicial, em termos de qualidade, a safra deve ficar dentro da normalidade. Mesmo com temperaturas mais altas registradas no período de maturação e colheita, as chuvas registradas a partir da metade de dezembro diminuíram a irradiação solar, o que não favoreceu a tomada de grau dos frutos. “O resultado não está igual em todas as regiões, porém, as variedades mais precoces e, principalmente, as tardias das regiões mais altas, estão excepcionais. E, de uma forma geral, quem fez um bom manejo dos parreirais, teve boa uva”, observa Moacir Mazzarolo, representante da Comissão Interestadual da Uva no Conselho Deliberativo do Ibravin. Entre as uvas colhidas no período citado por Mazzarolo estão as utilizadas como base para espumante, como a Chardonnay e a Pinot Noir, e as tintas como Tannat, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc.   
           
O diretor executivo da Federação das Cooperativas Vinícolas do Estado do Rio Grande do Sul (Fecovinho), Helio Marchioro, também menciona que a recuperação de volume da safra atual ajudou tanto os produtores de uva como os de vinho. “O preço mínimo subiu, não sobrou uva nos vinhedos e as vinícolas equilibraram os estoques de passagem”, observa o executivo.




Fonte texto: Assessoria de Imprensa Ibravin
Fotos: Márcia Monteiro



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